A grande Transformação Emocional acontece quando você se torna capaz de olhar para o passado sem sentir dor ou medo, a medida em que percebe, em si e em seu futuro, o surgimento da capacidade, do propósito e da esperança. A Terapia de Memórias é a oportunidade de trilharmos juntos, paciente e terapeuta, o caminho desta transformação.
Meu nome é Augusta Dantas e eu sou psicoterapeuta da clínica Terapia de Memórias. Venho de uma família de psicólogos e, desde a infância, já me encantavam os temas e títulos dos livros de psicologia que meus pais e minha tia tinham nas estantes de casa.
Cursei Psicologia na Universidade de Brasília – UnB, me tornando psicóloga em 2009.
Trabalhei muitos anos em Psicologia Organizacional, mas, em um momento de autodescoberta, despertei para a Psicologia Clínica, que é hoje meu instrumento de realização pessoal e profissional, por sua capacidade de mudar realidades e redefinir emoções através das ciências psicológicas.
Descobri, na abordagem EMDR, um caminho de acolhimento e mudança positiva na vida dos meus pacientes. Participar e assistir os processos internos de cura deles são o combustível da minha prática clínica. Vale dizer, sou Terapeuta EMDR certificada pela EMDR Institute (EUA), pela EMDR Ibero-América e pela Associação Ibero-americana de Psicotrauma – AIBAPT.
Entre as minhas especializações, fiz MBA em Gestão da Psicologia Organizacional e sou especialista em Saúde Mental pelo Hospital Sírio Libanês (SP).
A Terapia de Memórias realiza atendimento psicológico presencial e remoto com foco na abordagem terapêutica EMDR. Este método psicoterapêutico é usado em consultório para lidar com traumas, transtornos ou conflitos internos que causem sofrimento ao paciente, sejam eles conscientes ou não.
Fazemos sessões de psicoterapia individual para adultos e adolescentes, com o objetivo de buscar o alívio das dores emocionais e o equilíbrio mental através da autodescoberta e da transformação de dificuldades internas em momentos de crescimento pessoal, profissional, social e familiar.
A Terapia EMDR (uma sigla que vem das iniciais em inglês de “Eye Movement Desensitization and Reprocessing”, ou em tradução livre “Terapia de Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares”, é uma abordagem terapêutica reconhecida internacionalmente que surgiu nos EUA para tratamento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) em ex-combatentes de guerra e vítimas de abuso sexual. O TEPT, no entanto, é um diagnóstico, infelizmente, muito comum na vida de tantas pessoas, em consequência de vivências traumáticas como abusos (psicológico, físico, financeiro, sexual), agressões (assaltos, sequestros), catástrofes, perdas etc.
Após séries de estudos clínicos, já se sabe que o EMDR é também comprovadamente eficaz no tratamento das mais diversas queixas psíquicas, tais como depressão, ansiedade generalizada, transtorno de pânico, fobias, síndrome de dor crônica e luto.
Nosso cérebro tem a capacidade inata de processar as informações que recebemos ao longo do dia, durante a fase mais superficial do sono – fase REM (Rapid Eye Moviment). Porém, quando a informação é demasiado impactante, nosso cérebro apresenta dificuldade em processar adequadamente o que nos aconteceu. E é aí que surgem nossas dores emocionais.
A psicoterapia EMDR funciona por meio de estimulação bilateral do cérebro e, embora a nomenclatura da abordagem evidencie a utilização de movimentos oculares, este é apenas um dos tipos de estímulos bilaterais utilizados, podendo ser aplicados também os estímulos táteis e sonoros.
O EMDR permite que o paciente reprocesse as informações mal processadas, principalmente por facilitar a comunicação entre diferentes regiões do cérebro, o que possibilita maior capacidade de trazer para a linguagem as emoções que se sente.
Assim, esta terapia te ajudará a processar as lembranças que viraram memórias perturbadoras, diminuindo seu sofrimento e te possibilitando levar uma vida muito mais leve e saudável, sem medo de enfrentar o mundo.
Quero conhecer sua história. Vamos conversar?
O EMDR é indicado tanto para quem necessita de um tratamento breve para um trauma isolado, como, por exemplo, fobias, perdas ou medos específicos, quanto para tratamentos abrangentes de quadros clínicos complexos, como os de depressão, ansiedade generalizada, transtorno de apego, pânico, luto, desordens somáticas, dores crônicas, transtorno de estresse pós-traumático, além das questões relacionadas à autoestima, como vergonha, culpa, insegurança ou autodepreciação. Essa lista não é exaustiva, ou seja, outros casos podem ser avaliados clinicamente.
Por ser uma terapia de reprocessamento é considerada mais rápida do que outras abordagens no geral, uma vez que não é uma terapia apenas pela fala. As abordagens de terapia pela fala costumam demandar um tempo maior pela dificuldade de se interpretar e expressar as próprias emoções exclusivamente pelo uso da linguagem, em razão da bilateralidade do cérebro e das funções distintas de cada região cerebral. Os estímulos bilaterais facilitam a comunicação entre diferentes regiões cerebrais. Importante lembrar que tudo dependerá da velocidade que o cérebro de cada indivíduo leva para reprocessar a informação traumática, além da complexidade da questão trazida pelo paciente.
Por não ser terapia exclusivamente pela fala, o reprocessamento ocorre ainda que o paciente não compartilhe com o terapeuta tudo o que surge ou sente ao longo do processo terapêutico. Além de ser apropriada para pacientes que têm dificuldade em falar sobre vivências passadas, por vergonha, culpa ou inabilidade de expressão.
O EMDR é aprovado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), corroborado cientificamente por inúmeros estudos clínicos desenvolvidos ao longo de três décadas desde o início de sua utilização (confira Biblioteca Digital Francine Shapiro), além de ser recomendado pela Sociedade Internacional para Estudo do Estresse Traumático. O EMDR tem selo de abordagem “baseada em evidência” dado pelo governo americano, sendo recomendada pela Sociedade Americana de Psiquiatria para o tratamento de TEPT.
A Terapia EMDR é uma abordagem eficaz para todos os transtornos psíquicos clinicamente diagnosticados. Em todos os casos, são sempre analisadas as melhores estratégias terapêuticas para os pacientes.
Não há qualquer impedimento em se atender, por meio da abordagem EMDR, os pacientes que sofrem de alguma adicção. Sendo especialmente eficaz quando, ao longo do processo terapêutico, identifica-se a origem da dependência.
Ainda que não consiga lembrar inicialmente, todos os eventos armazenados de forma profunda são alcançados pelo reprocessamento realizado pelo EMDR. As memórias traumáticas são armazenadas de maneira diferente das memórias cotidianas, sendo possível acessá-las por meio de sensações, emoções, imagens, crenças ou outros canais sensoriais ligados à memória traumática.
Não. Esta é uma pergunta muito frequente. O EMDR é completamente diferente da hipnose ou da regressão. O EMDR está embasado na neurociência, além de ser comprovada por inúmeros estudos clínicos. Nesta abordagem, ao longo de todo o processo terapêutico, preconiza-se a atenção dual do paciente, o que significa que ele acessa suas memórias estando completamente consciente. Ele se encontra no controle e ciente do que está acontecendo, sempre com o acompanhamento profissional.
A Terapia EMDR costuma apresentar resultados mais rápidos que outras abordagens, mas o plano de tratamento varia de acordo com a especificidade de cada paciente. Como as demandas clínicas são diversas, é necessário adequar um plano de tratamento para cada caso, analisando, principalmente, a evolução e resposta de cada um ao reprocessamento.
Só é permitida a prática clínica do EMDR por psicólogos ou médicos com formação prévia em psicoterapia. É necessário, ainda, que o profissional seja formado por instituto formalmente reconhecido pela Associação Brasileira de EMDR e pelo EMDR Institute, provedor da EMDRIA – USA (Associação Internacional de EMDR, fundado pela Dra. Francine Shapiro, criadora da Abordagem Psicoterapêutica).
Ao longo do processo terapêutico, são ensinadas algumas técnicas de autoregulação emocional que podem ser utilizadas pelo paciente em ambientes fora do consultório, quando ele julgar necessário. Além disso, o EMDR preconiza a psicoeducação, ou seja, são sempre fornecidas informações sobre as técnicas utilizadas nas sessões e sobre o funcionamento do cérebro e das emoções segundo a Neuropsicologia. Os pacientes ficam cientes de seus processos e se apropriam de sua evolução ao longo de toda a terapia.
A Terapia de Memórias não trabalha, por enquanto, com nenhum convênio.